segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017



A poetisa membro AVL Paula Monteiro juntamente com o seu patrono Castro Alves receberão nossas revisitas aos seus poemas o que nos gratificam pelos talentos de ambos poetas!

NO CLIMA DE CARNAVAL!

Vivo a sorrir !
Dentro de mim mora uma criança tocando corneta, jogando peteca, fazendo travessuras , brincando de pula pula, dando cambalhotas , contando anedotas , toda suja de areia ...


Vivo a sorrir !
Em meu coração habita um saltimbanco no circo, uma cartola
de imaginários coloridos , um cordel pendurando alegria ,
um carrossel a girar lindos sonhos ,um cardume de fantasias ...

Vivo a sorrir !
Já acordo a desenhar arco íris, anjos , jardins ,borboletas ,
colibris e sempre adormeço sentada nas nuvens , na lua ,
nas estrelas , nos poemas...

Vivo a sorrir !
Em minh'alma habita uma menina moleca
Com jeito levada da breca
inda carregando nos braços poesias e sua boneca.

Aqui não mora tristeza
até mesmo quando estou triste .
Ninguém percebe e nem sabe porque a criança que mora
em mim não me deixa parar de sorrir .

Vivo a sorrir !
Tenho mania de desenhar girassóis sobre pedras ,caçar borboletas in dilúvios, colecionar travessuras nos ventos,
rabiscar paraísos nos espinhos , conversar in pensamentos
com passarinhos ...

Vivo a sorrir !
Por isso canto, danço ,vibro e vivo a cada segundo
no samba da coragem
e a levar tudo na traquinagem .
Já nasci assim !

Essa é a certeza que tenho
Por mais que o lá fora insista em me desandar e me ferir
Só perderão seu tempo
Jamais irão roubar e nem calar
essa FANFARRA que habita em mim.



De uma sensibilidade poética incomum versa a palavra escrita com talento e esmero, durante todo o dia de hoje, revisitaremos seus poemas como os do seu patrono Castro Alves o qual representa lindamente às sextas feiras na cadeira virtual 34!
Um AMOR assim
Não se encontra logo ali
Precisa ter calma e
também sorte .
Saber conviver, dia a dia ,
com os defeitos
Aceitar a individualidade
de cada um
Respeitar o tempo e o espaço
sem magoar
Sem permitir ausência
de sentimento.
É entrega por inteiro
É ser altruísta
É se dar sem pensar receber...
Um amor assim
Não nasce da noite para o dia
Requer confiança
espaço
tempo
paciência
atenção e
afeição .

E é desse AMOR puro e verdadeiro
que o nosso coração precisa .

- Paula Monteiro
CASTRO ALVES


Academia Brasileira de Letras

Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros tantos colegas das Faculdades de Direito no Recife e em São Paulo, Castro Alves fez-se colega, amigo e conhecido de vários literatos que, no futuro, vieram a tornar-se expoentes de nossas letras.

Um destes colegas - e o principal responsável pela preservação de seu material inédito e documentação, foi justamente um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Ruy Barbosa.


Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira 7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves.


domingo, 26 de fevereiro de 2017


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Sequenciando as revistas aos poemas dos membros AVL e seus respectivos patronos na forma de homenagem nas releituras poéticas durante todo o dia de hoje o poeta Mauricio Duarte e seu patrono Paulo Coelho a eles nós renderemos nossos olhares e corações!


Eros e Tanatos
encontram-se no
conúbio capital...


Levanto-me e vejo:
daqui de onde estou,
gaivotas são traços...

Meus olhares buscam
os teus, minha amada;
ferida a alma voa...

Mas não sabe para
que, nem para onde ir,
só flutua e só, flutua...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

AVL, Academia Virtual de Letras Antonio Fernandes Aleixo, projeto poético coletivo que abriga no seu seio poético quarenta e dois poetas escritores fará no próximo 07 de março dois anos de atividades acadêmicas sequenciando a celebração durante todo o dia de hoje revistarem os os escritos do poeta AVL Mauricio Duarte e do seu patrono o escritor Paulo Coelho!

Nesse estado de coisas,


Nesse estado de coisas
o mendigo pede ao cidadão,
o religioso pede ao fiel
e o governo pede a todos...


O governo é sócio de todos,
faz-se como que um mal
“necessário” e enfia pela goela
abaixo o sistema, status quo...
Os empresários só cuidam
dos seus negócios; só veem
lucro e o que não é lucro,
não serve para nada...
A escola não é crítica
e não alcança a mente
e o coração dos alunos;
aparelho ideológico...
A polícia mal consegue
agir porque não tem
condições de trabalho
justas e é mal remunerada...
As religiões só servem
à elite, inculcando
servidão e mansidão;
querem e servem ao dinheiro...
Nesse estado de coisas,
o mendigo pede ao cidadão,
o religioso pede ao fiel
e o governo pede a todos...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



sábado, 25 de fevereiro de 2017


VISITEM A PÁGINA - HOMENAGEM E CARTÕES, ALÉM DA ORIGINAL

PARA VOCÊ QUE CURTE CARNAVAL, DIVIRTA-SE - PARA QUEM NÃO CURTE, BOM DESCANSO!.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017



Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo- Patrono AVL.

Patrono: Augusto dos Anjos
Acadêmico: Antonio montes
Cadeira: 16


Homenagem a Antônio Aleixo

CAMINHOS DE UM POETA

Pelos caos e os escombros
pelas restas, pelas frestas
vai o poeta e seu ombro
movendo poesia reta.

Diz da ganância e fome
recita a falta de pão
mazelas dos homens grandes
e a incoerência do coração.

Das lágrimas dos inocentes
os sonhos dos aprisionados
grilhões de toda essa gente
pela expansão do condado.

As vezes, pétalas de flor
com orvalho da manhã
das tristezas e do amor
e os espinhos do divã.

Antonio Montes 17/02/17


Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo - Patrono AVL

Patronesse : Martha Medeiros
Acadêmico : Everaldo Lisboa
Cadeira : 12

Homenagem a Antônio Aleixo

Coisas de gente pequena

Queria deixar registrado
Sutilezas de uma vida
Viagens que só eu vivi
Sem nunca sair daqui.

Descrevo a roda que girava
Muito alta e lentamente
Nos tempos de adolescente
Até mesmo acordado eu
sonhava.

Coisas de gente pequena
Que se encontra registrado
Reminiscências de um passado
Que o verso vêm desvendar.

Quem será que nunca amou
Prometo não contestar, cada
qual tem a sua maneira de ser
E o verso vêm descrever.

Everaldo Lisboa
Direitos Preservados
18/02/2017/

Apogeu Poético Festivo.
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo - Patrono AVL.

Patrono: Graciliano Ramos
Acadêmico: Elias Torres
Cadeira: 13

Em comemoração alusiva ao poeta Antonio Aleixo, patrono da nossa academia.

Poeta idealista

Antonio Aleixo, nobre poeta português
Homem simples, humilde, porém tinha ideais
Levava pureza e riqueza em seus versos,
Pensamentos sobre as causas sociais.

Ele conheceu a pobreza e a tirania
Por ter sido um semi – analfabeto
Era politizado e tinha um peito aberto
Era amigo dos amigos e contra a burguesia.

Sinto-me honrado e cheio de alegria
Por fazer esta simples homenagem
Ao nosso patrono da academia
faz parte da história e da nossa linguagem.

Apogeu Poético Festivo.
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo - Patrono AVL.

Patrono : Garcia Lorca
Acadêmica : Miriam Bilhó
Cadeira :08


Homenagem ao poeta Antonio Aleixo

O luxo valor não tem
Nos que nascem p'ra pequenos.
Os pobres sentem-se bem
Com mais pão e luxo a menos.

Será que essa fala tem nexo
Pobre com pouco se contentar
Ao meu ver um paradoxo
Só pão pobre não vai animar

Pobres e oprimidos
Só pretendem bem viver
Ter direitos garantidos
E um bom prato para comer

E sonhos também ambicionam
Num mundo de grande ironia
Onde só se valoriza a ostentação
Predominando a hipocrisia

Homens de grande ambição
Não importando se há fome
Seus luxo garantirão..
De gente de pouca sorte

Trabalhando até a morte
A essa gente sofrida
Só resta manter a Utopia
Lutando por um mundo de harmonia
Miriam Bilhó

Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: José Lins do Rego
Acadêmico: Chico Mulungu
Cadeira: 24


Em homenagem ao poeta Antônio Aleixo

VERVE DE UM SER POETA

Um ser martirizado na sociedade
Pelo descaso que eleva a pobreza
Tornou-se um mártir de capacidade
Imprimindo a poesia com grandeza!

Ambiguidade no sentido da palavra
Justifica o poeta Antônio Aleixo
Porque viveu da terra, da sua lavra
Sem distanciar-se do seu próprio eixo!

O amor morre, já a arte persiste
Pela poesia, égide que resiste
Através do tempo, sábia e completa!

Este mártir português é prova viva
De que viver excluso ou a deriva
Não danifica a verve de um ser poeta!...

Chico Mulungu

Direitos Preservados - 02.02.17
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Apogeu Poético Festivo.
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: Augusto dos Anjos
Acadêmico: Antonio montes
Cadeira: 16


Homenagem a Antônio Aleixo

VOZES ESQUECIDAS

Com patuá e caneta
canetas p'a rascunhar
rascunhar coisas da vida
vida poeta e poetar.

Poetar o olhar nos olhos
olhos misera, falta de pão
pão negado ao inocente
inocente exposto ao cão.

Cão fome e moscas
moscas a voar os restos
resto de uma vida louca
louca pobre sociedade.

Sociedade de clamores
clamores, voz esquecida
esquecida os seus amores
amores de simples vida.

Antonio Montes 17/02/17


Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: José Lins do Rego
Acadêmico: Chico Mulungu
Cadeira: 24

Em homenagem a AVL do poeta Antônio Aleixo


REVERÊNCIA

A AVL, sou grato
Por ter me dado guarida,
Ter me acolhido de fato
Na irmandade aguerrida.

Parabéns a presidente
Da nossa academia
Mulher de fibra, decente,
Poetisa em demasia!...

Presidente e fundadora
Da AVL, Maria
É a mola propulsora
Que rege a confraria.

Parabéns pelos dois anos
De existência virtual...
O que foi sonhos e planos
Agora se faz real.

Hoje reverenciamos
Ao patrono Antônio Aleixo
E também o confirmamos
Como sendo nosso eixo.

Nosso lema trás arroubos
Do refrão de cada dia
Que nos faz ser um por todos
E todos pela poesia!

Chico Mulungu

Direitos Preservados - 17.02.17


Apogeu Poético Festivo.
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo - Patrono AVL.
Patrono- Manuel Bandeira
Acadêmica - Edi Almeida
Cadeira - 11

Em comemoração alusiva ao poeta Antonio Aleixo, Patrono da nossa academia.


Choro

Porque deploro, essa existência
de gado cercado sem ter comida...
choro por esse povo, meu povo...
sem emprego , sem morada,
sem ajuda, isso se chama vida?
Eu chamo de insulto... nessa terra,
onde em tudo se vê beleza e 
fartura...pessoas passarem fome,
serem tão pobres e viverem 
na tristeza, quando podiam
ter de um tudo...ter escolas...
choro porque a revolta é grande,
quando sei dessa escória...
se refestelam os capitalistas,
que enchem a burra 
sem preguiça...enquanto os
pobres morrem á míngua...
que sociedade é essa ,
sem justiça, onde impera
quem mais rouba,
onde prospera quem
não trabalha ...

Edi Almeida
Direitos reservados




 


Apogeu Poético Festivo.
18 de fevereiro - Aniversário de Antonio Aleixo - Patrono AVL.

Patronesse: Clarice Lispector
Acadêmica - SyMoises
Cadeira - 10

Em comemoração alusiva ao poeta Antonio Aleixo, patrono da nossa academia.

ANTÔNIO FERNANDES ALEIXO
PATRONO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS (AVL)

•António Fernandes Aleixo, 18/02/1899 — 16/11/1949)
Um dos poetas de Portugal, mais populares: ironia e crítica social sempre esteve presente em seus versos, caracterizando fortemente suas obras, um homem simples, humilde e semi-analfabeto, que deixa como seu legado uma obra poética singular na primeira metade do século XX. 
António Aleixo tinha por profissões: Tecelão, guarda de polícia, servente de pedreiro e suas inspirações partiam de brincadeiras dirigidas aos amigos, até a crítica sofrida das injustiças da vida. 
Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico, em sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".
Da sua autoria estão publicadas as seguintes obras: 
Quando começo a cantar – (1943);
Intencionais – (1945);
Auto da vida e da morte – (1948);
Auto do curandeiro – (1950);
Auto do Ti Jaquim - incompleto;
Este livro que vos deixo – (1969) - reunião de toda a obra do poeta;
Inéditos – (1979); tendo sido, estes quatro últimos, publicados postumamente.





 
Apogeu Poético Festivo 
18 de fevereiro - Aniversário do Poeta Antonio Aleixo
Patrono da AVL

Patrono - Manuel Bandeira
acadêmica - Edi Almeida
cadeira - 11


Quadras
António Aleixo

Quadras

Sou humilde, sou modesto;
mas, entre gente ilustrada,
talvez me digam que não presto,
porque não presto p`ra nada.

Forçam-me mesmo velhote,
de vez em quando a beijar
a mão que brande o chicote
que tanto me faz penar.

Por de Deus ter recebido
tantas provas de bondade,
já lhe tenho até pedido
a morte por caridade.

Porque o mundo me empurrou,
caí na lama, e então
tomei-lhe a cor mas não sou 
a lama que muitos são.

Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.

António Aleixo, (Este livro que vos deixo)



 



Apogeu Poético Festivo 
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL...
Patrono: Rubem Alves
Acadêmico: Luizão Bernardo
Cadeira: 29

Intrépido poeta


Um poeta luso de brios e valor de forma inata

Era semianalfabeto porem um inconformado

E transformou-se inteiro em poeta autodidata

Deixando assim muito mestre ensimesmado



E de sua pequena cidade torna-se itinerante

Hábil com palavras e ideias se apresentava

Na França ingressa como simples emigrante

Enquanto ele trabalhava escrevia e pensava



Dos mais pobres se torna seu maior porta voz

Na defesa dos humildes enfrentou poderosos 

Foi derrotado somente por uma doença atroz



Antônio Aleixo no Algarve era rio, fonte e foz.

Deixa como legado vários poemas primorosos

Os versos que ainda hoje encantam a todos nós


Luizão Bernardo / Seropédica – RJ

17 de fevereiro de 2017







Apogeu Poético Festivo 
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono : Vinicius de Morais.
Acadêmica : Luiza Senis.
Cadeira : 33


Os Vendilhões do Templo
Deus disse: faz todo o bem 
Neste mundo, e, se puderes, 
Acode a toda a desgraça 
E não faças a ninguém 
Aquilo que tu não queres 
Que, por mal, alguém te faça.

Fazer bem não é só dar 
Pão aos que dele carecem 
E à caridade o imploram, 
É também aliviar 
As mágoas dos que padecem, 
Dos que sofrem, dos que choram.

E o mundo só pode ser 
Menos mau, menos atroz, 
Se conseguirmos fazer 
Mais p'los outros que por nós.

Quem desmente, por exemplo, 
Tudo o que Cristo ensinou. 
São os vendilhões do templo 
Que do templo ele expulsou.

E o povo nada conhece... 
Obedece ao seu vigário, 
Porque julga que obedece 
A Cristo — o bom doutrinário.

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."



 



Apogeu Poético Festivo 
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: J. G. de Araujo Jorge
Acadêmica: Maria S. P. Silva Kainaha Brito
Cadeira: 14


Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL.

Na Freguesia e Conselho de Vila Real de Santo Antônio Nasceu á 18 de Fevereiro 1899 foi um dos maiores poetas, Faleceu em sua Cidade natal vítima de uma tuberculose, A 16 de novembro de 1949 entre lamentos de amigos. Antônio Aleixo era um poeta, de Visão aclarada. E voltada, para os problemas Sociais da época. E Relatava isso em suas poesias, cantadas em quadras. Sobressaiu-se muito bem com sua inspiração de trovador E Embora, não tendo muito estudo, esforçou-se muito. Deixando Para o mundo um autêntico legado literário. Escrevia com o Coração e tocava a alma das pessoas. E sua verve não foi Atingida pela pobreza extrema e tantos outos obstáculos e ainda Tragédias familiares que passou, Pelo contrário, de tudo que Sofria tirava lições e fazia novos versos. Ele tinha ricas e belas Inspiração para escrever e visão apurada e apesar de ser um Homem humilde e simples, não parecia. ele tinha o perfil de uma Personalidade rica. Conhecia as realidades da cultura e sociedade Do seu tempo. Foi um vencedor, um exemplo, de superação pela Arte. de que quem nasceu poeta, o será em qualquer circunstância e quem nasceu para brilhar, brilha em qualquer Situação. E em qualquer lugar. Ele foi à luta, cantar nas feiras e Vender suas cautelas, Foi chamado de poeta, do povo, e teve Como homenagem seu nome imortalizado em placas e escolas de Portugal. Antônio Fernandes Aleixo, foi um grande poeta popular. E foi chamado de o poeta do povo. Vila Real de Santo Antônio ficou pequena para ele. E os seus Versos e quadras ue ganharam o mundo inteiro

Kainha Brito
Direitos Autorais Preservados




 




APOGEU POÉTICO AVL

"CELEBRANDO O ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO POETA ANTÓNIO ALEIXO, PATRONO DA AVL".

Patrono: Florbela Espanca
Académica: Maria João Brito de Sousa
Cadeira: 06


ONDE NASCERAM A CIÊNCIA E O JUÍZO?

MOTE

- Onde nasceu a ciência?...
- Onde nasceu o juízo?...
Calculo que ninguém tem
Tudo quanto lhe é preciso!

GLOSAS

Onde nasceu o autor
Com forças p'ra trabalhar
E fazer a terra dar
As plantas de toda a cor?
Onde nasceu tal valor?...
Seria uma força imensa
E há muita gente que pensa
Que o poder nos vem de Cristo;
Mas antes de tudo isto,
Onde nasceu a ciência?...
*

De onde nasceu o saber?...
Do homem, naturalmente.
Mas quem gerou tal vivente
Sem no mundo nada haver?
Gostava de conhecer
Quem é que formou o piso
Que a todos nós é preciso
Até o mundo ter fim...
Não há quem me diga a mim
Onde nasceu o juízo?...
*

Sei que há homens educados
Que tiveram muito estudo.
Mas esses não sabem tudo,
Também vivem enganados;
Depois dos dias contados
Morrem quando a morte vem.
Há muito quem se entretém
A ler um bom dicionário...
Mas tudo o que é necessário
Calculo que ninguém tem.
*

Ao primeiro homem sabido,
Quem foi que lhe deu lições
P'ra ter habilitações
E ser assim instruído?...
Quem não estiver convencido
Concorde com este aviso:
- Eu nunca desvalorizo
Aquel' que saber não tem,
Porque não nasceu ninguém
Com tudo quanto é preciso!
*

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

***

RESPOSTA(S)

"- Onde nasceu a ciência?...",
Perguntaste abruptamente...
Respondi: - Nasceu de gente
Que viu pr`além da aparência...
Teve, a questão, pertinência
E eu fiquei muito contente
Por saber ter pela frente
Alguém cuja inteligência
Já roçava uma insurgência
Ampla, profunda, abrangente.
*

"- Onde nasceu o juízo?..."
Perguntaste-me a seguir,
Melhor qu`rendo discernir
Se a resposta era um sorriso,
Ou se o dissertar conciso
Que o verso me permitir...
Sem sequer ousar sorrir,
Respondi com muito siso:
- Ah, não foi no Paraíso,
Nem nos´sonhos de dormir`!
*

"Calculo que ningúem tem"
Melhor forma de explicar
Que o juízo não tem lar,
Ninguém sabe de onde vem,
Nasce em todos nós, também,
E não se pode expulsar
Essa coisa de ajuizar 
Que serve o mal e o bem...
Ninguém o sabe, ninguém!
Nem quem julga não julgar!
*

"Tudo quanto lhe é preciso"
É, contudo, equilibrar-se,
Ir aprendendo a julgar-se 
A si mesmo, a ser conciso,
Em vez de armado em Narciso,
Julgar e, depois, gabar-se...
É questão de moderar-se
Porque, aos fracos, nunca eu piso;
Sem condenar, estudo e gizo
Se algo pode aproveitar-se...
*

Maria João Brito de Sousa - 17.02.2017 - 12.54h

NOTA - Poema glosado em décimas, a partir do mote original de António Aleixo.


Apogeu Poético Festivo


18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono : Walt Whitman
Acadêmico : Hudson Ribeiro.
Cadeira : 19


AO POETA ANTONIO

A minha poesia brota
Como cachoeira em cascatas
É da força silenciosa do povo
Nas feiras e nos bancos da praça
Não apenas sorrio
E nem apenas rio
Mas escandalosamente gargalho
Do jogo abjeto dos poderosos
E das suas dissimuladas trapaças
Sei que o rei não está nu
Porque roubou as nossas roupas
E nos deixou despossuídos
De liberdade, fraternidade e igualdade
Mas não pode invadir
O território da minha imaginação
E com graciosa pirraça
Vou anunciando um dia novo
Sobre os escombros dessa civilização



Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patronesse : Cora Coralina
Acadêmico : Antonio c Almeida
Cadeira : 21

Homenagem ao poeta Antonio Aleixo

COMO DOM QUIXOTE

O que se faz na pintura
Tanto na escultura
É deixar um pouco da cultura
Do que perfaz o artista.
Quando ele é a própria tela
Ou a pedra que se espera
Um sentimento profundo
Em quem a empatia prospera.

Que seria do mundo sem quem o desenhe
Como Aleixo que me deixo vagar em seus textos
De uma palavra de poesia tanta
Que ergue sol, desce lua para quem vê e flutua.
Na arte que invade e nos guia
Da sina que ilumina disciplina
Para que olhos cegos possam ver
A construção que perfaz um ser.

Antonio C Almeida.
03/02/2017




Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono : Manoel de Barros
Acadêmico: José Leite Guerra
Cadeira: 05


HOMENAGEM AO POETA ANTONIO ALEIXO (118 ANOS DE SEU NASCIMENTO)

GLOSA AO POETA ANTONIO ALEIXO

“O luxo valor não tem
Nos que nascem pra pequenos
Os pobres sentem-se bem
Com mais pão e luxo menos”

Pobres não são aqueles
Despossuídos de vintém
Mas os que sendo ricos
Deixam de fazer o bem

Existem vis milionários
Que gastam as fortunas
Em farras de consumo
Sendo loucos perdulários

Os pobres se acostumam
A conter magros salários
Para terem o pão, comida
Garantida cada mês

Os ricos inconformados
Juntam bens aos bens
Que lhes são desnecessários
Fúteis nada os sacia

Os pobres, a cada dia,
Saem à humilde labuta
Sabem o que é a luta
Honesta para a vida

Mergulhados em luxos
Os ricos se enfeitiçam
Com brilhante fantasia
E se vestem de bruxos

Os pobres vivem bem
Porque a ambição,
Cobiça eles não têm
Porém bom coração

Eles se sentem pequenos,
Livres de vãos tormentos
O mais se torna menos
Sem perder os valimentos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


 


Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono : Ariano Suassuna
Acadêmica : Emília Guerra
Cadeira : 04


Acróstico homenagem ao poeta ANTONIO ALEIXO Patrono da Academia Virtual de Letras, em comemoração ao natalício do nosso poeta português.

A ntonio Aleixo, poeta do povo
N osso Patrono AVL querido
T em neste dia muitas homenagens
O rganizada por todos os confrades
N a festa do seu lembrado aniversário
I nvisto na festa com muita emoção
O rgulho-me deste poeta cidadão.

A ndava nos sonhos de busca de igualdade
L evando poesia, na busca da verdade
E levando bandeiras de notoriedade
I ndo de encontro a poesia liberdade
X eique de labuta no poema protesto
O rgulho AVL de reconhecido esmero.




Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL


Patrono: Chico Buarque de Hollanda.
Acadêmico: Antonio J Santos.
Cadeira: 28


Eu te eternizo poeta...



Como é prazeroso homenagear 
Quem realmente merece, 
E não poderia ser outro, e sim o escritor 
António Fernando Aleixo que passou aqui e muito deixou; 
Deixou um grande presente para nós que aqui estamos...



E muitos que viram e encartaram-se 
Com seus belos trabalhos poéticos 
Que nenhum de nós os esquecerá. 
Aqui deixou traços, imagens, frases e rimas... 
Será que ele escreveu o que viveu ou sonhou em viver.


Ou foram vivenciados no passado, 
Ou foi presente que o alegrou a cada dia! 
Ou escreveu partes de um futuro e não sabemos! 
Pode ser o que muitos vivem agora e não sabem, 
Porque poucos meditam no passado de outros.


Principalmente quando falamos de um nobre escritor 
Que lindas rimas e versos para o mundo deixou. 
Por isso te eternizo poeta António Fernando Aleixo 
Sei que estará sempre no seio da poesia
E no coração de todos os seus...
_________Antonio J Santos








Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: Castro Alves 
Acadêmico: Paula Monteiro
Cadeira: 34

AO POETA IN LUZ D'OURO

Ah, nosso mestre Antonio Aleixo 
Poeta trovador das mãos afinadas e 
banhadas in luz d'ouro
Que por entre viagens
a caminhar nesse chão da terra 
Desenhaste in seu legado infinito
O seu grito pelos pobres, carentes 
e povo tão sofrido !
-
Estás presente aqui entre nós 
Florescendo sóis vindouros 
e a esperança de alvas manhãs 
nos nossos versos in coro .
-
Vês ao longe ...
Nossas almas penduradas
n'um cordel azul de fé
Relembrando teus poemas vestidos 
de sublime simplicidade ,
popularidade 
e contornos louros 
de tamanha humildade .
-
Quantas venturas 
no teu bosque de pensamentos 
cavalgaram despidas de vaidade e de luxo
e fazem encanto in nossas entranhas !
-
Quantas sonhos adormecidos 
despertaste ao mundo
nas entrelinhas do teu versos 
simples ,mas tão profundos !
-
Quantas estrelas tristonhas sorristes
Coloriste a mão com a tinta humilde 
e embevecida dos teus lírios !
-
Quantos girassóis de almas aflitas 
balançaram os cabelos 
e cintilaram igualdade e humanidade
com teus poemas tão inteiros !
-
Vês!... Estamos todos aqui 
de pé neste momento!
Elevando nossos corações e almas
Ao teu pedestal de poeta imortal e tão imenso !
-
Ah, mestre ... Mestre da nossa alma
e pátria Academia ...
O céu inteiro agora está in glória 
e os anjos numa cúpula de paz 
tocando in suas trombetas 
cantos amor e harmonia 
Relembrando a tua 
formosa história in Brava Poesia !

- Paula Monteiro

Todos os Direitos Reservados a Autoria .







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Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: Pablo Neruda
Acadêmica: Joana Tiemann Gabe
Cadeira: 35
 
Glosa ao poeta ANTONIO ALEIXO Patrono da Academia Virtual de Letras, em comemoração ao natalício do nosso poeta português.

"O homem sonha acordado;
Sonhando a vida percorre…
E desse sonho dourado
Só acorda, quando morre!"

O homem sonha acordado
Sonha justiça, sonha verdade 
São tantos sonhos sonhados
No plano da realidade.

Sonhos raros, sonhos amiúdes
Sonhando a vida percorre...
Os instantes de quietude
Por conta do imaginário corre.

É preciso manter o espírito depurado
O tempo não para de passar
E desse sonho dourado
Ninguém quer acordar.

Acordado o homem sonha a sua essência
O sonho é o estado que colore
E do sonho que acaricia a existência
Só acorda, quando morre!

Joana Tiemann


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Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: Paul Verlaine 
Acadêmica: Isabel Caballero 
Cadeira: 22




Ao poeta ANTONIO ALEIXO Patrono da Academia Virtual de Letras, em comemoração ao natalício do nosso poeta português.
Que nos apadrinhou com sua força e poesias

O sonho não morreu deste poeta
Mesmo sendo por medo
Uma enorme quantia de poesias
Queimadas devido
A falta de conhecimentos
O poeta vive
Pois a verdade dos seus sonhos
São sonhos são manuscritos 
Benditos
Homem que construiu dos tijolos
Aos versos e rimas tesouro de vida poética 
O poeta Aleixo tinha sonhos
Viveu na realidade
Sonhou
E deixou seu legado
Imortal poeta
Gratidão

Isabel Caballero



Apogeu Poético Festivo
18 de fevereiro Aniversário de Antonio Aleixo Patrono AVL

Patrono: Paulo Leminski
Acadêmica: Simone Medeiros
Cadeira: 17

AO POETA QUERIDO, ANTONIO ALEIXO, NOSSO PATRONO



Dia feliz em que todos na AVL comemoramos

Ao teu dia, poeta querido, nosso fiel patrono

Inspiradoras rimas tuas jamais perderá o trono

A ti, Antonio Aleixo, doamos o que mais amamos



Poetar sobre a vida, sobre os amores e os poetas

São eles a nos inspirar ditando versos iluminados

Hoje, um dia especial, doamos a ti os nossos fados

Para que o mundo saiba e conheça tuas facetas



Poeta simples, direto em tuas rimas a nos saudar

Aos que da palavra amiga sentiram-se saciados

Iluminados versos teus de uma grande sabedoria



Hoje, brilham dos céus os teus versos a nos inspirar

A um Apogeu Festivo em homenagem aos teus fados

Como presente, eis um carinho em forma de poesia


(Simone Medeiros)